segunda-feira, 28 de abril de 2014

C.Mourão: Vereador do Solidariedade pode perder mandato

O servidor Osmar Lima Barbosa, o "Espáia Brasa", protocolou pedido de cassação do vereador Pedrinho Nespolo.
O protocolo foi feito no final da tarde desta segunda-feira.
Na sexta-feira, ele já tinha levado o caso ao Ministério Público.
Espáia Brasa alega que Nespolo usou a estrutura da Câmara para apresentar ações na Justiça que seriam pessoais.
Ele se refere às ações para retirada do vídeo o Youtube e para impedir a divulgação de um eventual "novo vídeo".
As duas ações foram feitas em nome da Câmara.
Nespolo informou que as medidas foram tomadas com orientação jurídica.
E tá formado (mais um) buxixo...
Informações do site www.bocasanta.com.br/

quarta-feira, 9 de abril de 2014

C.Mourão:12 funcionários são denunciados, 4 do alto escalão da prefeitura

Gaeco fez busca e apreensão na prefeitura de Campo Mourão em fevereiro
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Maringá, ofereceu ontem, denúncia à Justiça contra 12 servidores públicos da prefeitura de Campo Mourão. O Ministério Público denunciou quatro do alto escalão por associação criminosa, cuja pena varia de três a oito anos; e crime de corrupção passiva, de dois a 12 anos de reclusão. Os demais, outros oito servidores comissionados, são acusados de falso testemunho qualificado, a pena varia de dois a seis anos de prisão. Os nomes dos acusados não foram divulgados.
A denúncia, de 33 páginas, assinada pelo promotor de Justiça Laércio Januário de Almeida, foi encaminhada à 1ª Vara Criminal da Comarca de Campo Mourão. No dia 5 de fevereiro, o Gaeco já havia efetuado a prisão em flagrante do diretor da Secretaria da Saúde, Anselmo Camargo. Ele é servidor de cargo comissionado, que seria incumbido da arrecadação. Em fevereiro, o Gaeco cumpriu também mandado de busca e apreensão na prefeitura, onde foram recolhidos documentos e computadores.
De acordo com as investigações, iniciadas há cerca de quatro meses, alguns servidores do alto escalão da prefeitura recolhiam uma contribuição mensal de servidores comissionados. Parte dos valores arrecadados seria destinada a pagamentos de honorários advocatícios para defesa em demandas eleitorais em favor da prefeita Regina Dubay (PR) e realização de eventos religiosos.
Em relação aos oito servidores acusados pelo crime de falso testemunho, o Gaeco informou que eles teriam apresentado falsa justificativa de que as contribuições que fizeram seriam para evento comemorativo e negaram ainda a existência do esquema, contrariando provas apresentadas pelo MP na denúncia.
Relembre o caso
O esquema na prefeitura foi desarticulado no dia 5 de fevereiro pelo Gaeco. Na ocasião, Camargo, foi preso em flagrante com R$67 e confessou que o dinheiro era repasse de salário de CC’s. Para o delegado do Gaeco, Elmano Rodrigues Ciriaco, há indícios suficientes que comprovam a existência de formação de quadrilha, organizada no alto escalão da prefeitura com a finalidade de arrecadar dinheiro proveniente do salário de vários CC’s.
Durante os quatro anos de mandato da atual administração, o esquema poderia arrecadar cerca de R$1,8 milhão. O valor é baseado em informações da Câmara de Vereadores, que divulgou durante audiências públicas que o gasto mensal com CC’s soma R$700 mil, dinheiro que somado ao 13º salário perfaz em quatro anos R$36,4 milhões para um percentual de 5% do esquema de contribuição que em quatro anos poderia arrecadar R$1,8 milhão. (Com informações da Assessoria de imprensa)
Via/www.itribuna.com.br